Memorial Foto Clube: 2011

A jornada de Paraibuna foi muito rica em conteúdos repletos da cultura local.

A intenção deste passeio fotográfico era esta: interagir.

Os fotógrafos foram recebidos na Fundação Cultural “Benedicto Siqueira e Silva” onde puderam apreciar um pouquinho da arte que o espaço produz com artistas da região.

O Fabio Rocha, Diretor Cultural, veio ao encontro do grupo com “boas-vindas”.

Ouviram a música de Ronnie dos Santos, o recital da poetisa Maria Helena Ribeiro e uma apresentação de danças populares produzido em oficina da própria fundação.

Buiú, um guia turístico local, conduziu os fotógrafos para uma volta pela cidade. Um trajeto constantemente interrompido por um morador que vinha conversar com Buiú. Afinal, dono de uma bela prosa, é impossível encontrá-lo e ficar apenas no cumprimento.

Mas foi no mercado municipal que aconteceu a grande interação. Os fotógrafos puderam conversar com as pessoas da cidade, transeuntes ou comerciantes. Cada um pôde ouvir um pouco da conversa que “rola” por aqueles corredores. O famoso pastel de farinha de milho do Manezinho, tradição familiar desde 1899, foi uma sensação. O maior movimento do mercado aos sábados está nos restaurantes internos que servem o tradicional “Afogado”, um prato típico da comida caipira com receita originária do Vale do Paraíba, e que existe desde os tempos dos tropeiros que cruzavam a região que ligava São Paulo ao Rio. Um ensopado de músculo com mandioca.

A jornada terminou com um almoço no Restaurante Caeté, do Denis, repleto de comida típica da região, entre elas, não podia faltar o Afogado.

Fotografia e prosa

Há várias maneiras de um artista conceber um conteúdo para expressar o seu trabalho. No caso de Paraibuna, o maior patrimônio daquela cidade, mais do que os belos casarões de taipa de pilão, é o povo. Conversar com as pessoas da cidade foi muito rico. Cada personagem fotografado rendeu uma conversa.